quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Toda Luz que Não Podemos Ver

Toda luz que não podemos ver (All the light we cannot see) - Anthony Doerr




Este livro ganhou o prêmio Pulitzer de melhor romance em 2015, o que me atraiu um pouco, sem contar esta capa que é linda. Entretanto, esse ano eu já havia lido outro livro ganhador do Pulitzer, O Pintassilgo, que me decepcionou muito, por ter uma história densa, parada, cheia de personagens que não me agradavam e que demorei dias para ler.

Vencidos os devidos preconceitos me aventurei pela história de Marie-Laure, uma garota que vivia próximo ao Museu de História Natural em Paris junto com seu pai, que era responsável por todas as chaves do museu. Marie é cega e seu pai constrói uma maquete da cidade para que ela aprenda a se locomover sozinha pelo bairro.

A II Guerra Mundial chega à capital da França e pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo levando o que talvez seja o maior tesouro do museu e de suas vidas.

Ao mesmo tempo conhecemos o órfão Werner que cresce com a irmã em um orfanato e nutre uma paixão sem limites por um rádio que encontraram no lixo. Com o passar do tempo, Wener se torna um especialista na manutenção de rádios ganhando uma vaga na escola nazista e mais tarde se tornando um especialista em triagulação para descobrir a posição dos Aliados.

Em um determinado momento, Werner é enviado a Saint-Malo e seu caminho cruza com o de Marie-Laure e cada um da sua maneira tenta sobreviver à guerra que assola o país e o mundo.

A história de Toda a Luz que Não Podemos Ver é encantadora, fala sim sobre todas as crueldades da II Guerra Mundial, mas ao mesmo tempo mostra duas pessoas que vivem todo aquele terror, mas ao mesmo tempo possuem uma leveza e suavidade que se opõe completamente o que acontecia naquela época.

Mais um daqueles livros que quando terminei fiquei com saudade dos personagens. Precisei de uns dias para conseguir me despedir de Werner e Marie-Laure e começar o próximo livro.

Avaliação: 5/5